Demorou segundos. Um passe longo e a seguir um movimento inteligente de Lewis Holtby, a soltar Klaas-Jan Huntelaar à beira do intervalo. Os fãs do ponta-de-lança do FC Schalke 04 adoram cantar que o "Hunter" [o Caçador] voltou a atacar. Esse golo, a reduzir a diferença no encontro com o Arsenal FC na quarta jornada, deu a volta ao jogo. E a renovada crença dos colegas de Huntelaar viu-se em campo. Com os adeptos a empurrarem a equipa, os "königsblauen" conquistaram um merecido ponto.

Huntelaar é a prova que vai contra todos os que insistem que no futebol já não há lugar para atacantes do género silencioso no futebol moderno. Para um defesa, o elemento mais perturbador no jogo do goleador holandês é a velocidade com que, depois da bola entrar na baliza, os festejos naturais terminam com uma expressão pensativa a sugerir estar já está a visualizar o próximo golo.

Huntelaar, 29 anos, está na melhor forma da carreira. Vê-se isso na afirmação de Bernd Schuster: "Ele parece que foi clonado do Marco van Basten. A maneira como se movimenta, remata com os dois pés, os poderosos cabeceamentos, tudo me lembra o Van Basten." Os jogadores podem achar estes rótulos algo perversos, mas Huntelaar terá ficado muito satisfeito com as palavras de Schuster, pois foi treinado por Van Basten no AFC Ajax. "Ele foi ponta-de-lança e foi fantástico ter sido treinado por ele, pois dá-nos grandes conselhos", disse o dianteiro do Schalke.

O também goleador Ruud van Nistelrooy também costumava dizer que tornou-se viciado no som da bola a bater nas redes da baliza. E Huntelaar sabe perfeitamente o que compatriota quer dizer. "Quando ouvimos esse barulho, passamos o resto da semana a tentar ouvi-lo novamente", disse. "É o elixir da vida."

O clube alemão – e o avançado holandês – chegou à meia-final da prova há duas temporadas e, depois da quarta jornada, lidera o Grupo B com oito pontos. Como jogador que já viveu altos e baixos na carreira, Huntelaar confessa-se num grande momento. "É estranho quando os nossos sonhos se tornam realidade. Jogamos futebol durante muito tempo, por equipas diferentes e quando somos novos temos os nossos sonhos, mas quando as coisas começam a acontecer achamos estranho."

Dois golos apontados em quatro jogos da presente edição da UEFA Champions League são a prova de que Robert Lewandowski está a brilhar na principal prova de clubes do futebol europeu. Por seu turno, o Borussia Dortmund está a aprender bastante com a decepcionante campanha da época passada e lidera o Grupo D à frente de Real Madrid CF, Manchester City FC e AFC Ajax.

Nesta entrevista de vídeo, o jogador de 24 anos explica como se inspirou no avançado Thierry Henry, que brilhou na selecção de França, Arsenal FC e FC Barcelona e como a liderança apaixonante de Jürgen Klopp está a ajudá-lo e aos companheiros de equipa a colocarem os grandes do futebol europeu em sentido. "Podem ver na televisão quão feliz fica quando marcamos e como fica furioso após falharmos uma jogada, mas nunca connosco, mais por a bola não entrar na baliza", disse o internacional pela Polónia. "Acho que ele vive e respira, não apenas os jogos, mas também os treinos."

A UEFA abriu um inquérito disciplinar ao jogador do FC Shakhtar Donetsk, Luiz Adriano, na sequência do jogo de terça-feira da fase de grupos da UEFA Champions League, frente ao FC Nordsjælland, em Copenhaga.

Luiz Adriano enfrenta acusações de violação dos princípios de conduta (Artigo 5, Regulamentos Disciplinares da UEFA) e o seu caso será analisado pelo Comité de Controlo e Disciplina da UEFA na terça-feira, 27 de Novembro.

Ezequiel Lavezzi marcou os primeiros golos ao serviço do Paris Saint-Germain FC na UEFA Champions League, no triunfo por 2-0 em casa do FC Dynamo Kyiv, mas preferiu destacar a qualificação para os oitavos-de-final, enquanto Yevhen Khacheridi assumiu os erros que contribuíram para o ruir das esperanças dos ucranianos na prova.

Ezequiel Lavezzi, atacante do PSG 
O resultado é justo. A equipa esteve bem, fizemos um bom jogo e felizmente conseguimos ganhar e, sobretudo, garantir a qualificação. Sabíamos que os ucranianos seriam um adversário difícil, pois praticam um bom futebol, e que não seria fácil vencer aqui, mas a nossa equipa mostrou que tem muita personalidade e fizemos um grande trabalho. Não foi nada fácil, mas considero que dominámos o jogo e marcámos nos momentos certos. Estamos tranquilos porque garantimos a passagem à fase seguinte. Agora temos de nos preparar para os oitavos-de-final, pois aí se algo correr mal ficámos pelo caminho, não há margem para erros.

Zlatan Ibrahimović, avançado do PSG
Entrámos bem no encontro e conseguimos ultrapassar a fase de grupos. Só precisávamos de um ponto, mas somámos três. Era um desafio muito importante para nós, porque perdemos o último jogo no campeonato francês. Tudo correu muito bem. Temos de dar sempre o máximo, porque tudo pode acontecer na UEFA Champions League. Sei que o Dínamo está a passar por dificuldades na Liga ucraniana, mas esta competição é sempre diferente. Estou satisfeito por termos vencido os dois jogos contra este adversário.

Yevhen Khacheridi, defesa do Dínamo 
O nosso objectivo era passar à fase seguinte e tínhamos oportunidade de manter as nossas esperanças, mas os erros que cometi comprometeram tudo. Os golos do PSG foram culpa minha. Estivemos bem no contra-ataque e controlámos a posse de bola, mas não conseguimos marcar, com os nossos erros a definirem o resultado. Sabíamos que as nossas hipóteses de seguir em frente eram reduzidas e tentámos dar o máximo, mas não estivemos ao nosso melhor nível.

Foi uma noite de sentimentos contrastantes aquela que se viveu no Estádio do Dragão, com o FC Porto a selar o terceiro triunfo em outros tantos jogos em casa no Grupo A da UEFA Champions League, enquanto o GNK Dinamo Zagreb continua sem qualquer ponto ou golo marcado. Um empate no terreno do Paris Saint-Germain FC, na sexta jornada, garantirá ao FC Porto a liderança do agrupamento, mas João Moutinho e Steven Defour defendem que a equipa vai à capital francesa para ganhar. Entretanto, Josip Šimunić e Sammir, do Dínamo, lamentaram a falta de experiência do campeão croata, com outra exibição promissora a não trazer qualquer recompensa.

João Moutinho, médio do FC Porto
O mais importante é que continuámos a jogar bem e a ganhar. Ser capaz de ajudar os meus colegas de equipa com a obtenção de um golo e duas assistências faz-me sentir muito feliz, especialmente por termos conseguido esta vitória. Se é importante terminar no primeiro lugar? Claro. Sempre dissemos que o nosso primeiro objectivo era garantir o apuramento, mas agora queremos manter a liderança. Sabemos que um ponto é suficiente, mas vamos a Paris para vencer. É esse o objectivo para todos os nossos jogos. Damos um passo de cada vez, pelo que não vamos falar de atingir a final ou as meias-finais. Temos muitos jogos importantes pela frente antes disso.

Steven Defour, médio do FC Porto
Vamos disputar outro bom jogo em Paris com a qualidade que temos, sendo que o nosso objectivo é garantir o primeiro lugar do grupo. O mais importante é mesmo estar na fase a eliminar da competição, até porque nessa fase as equipas são todas muito complicadas. O Real Madrid vai terminar o seu grupo no segundo lugar e estamos a falar de uma grande equipa, mas o que nós queremos é o primeiro lugar do grupo e ganhar todos os jogos que disputamos. Estou a jogar bem e espero poder dar continuidade a isso mesmo.

Josip Šimunić, defesa do Dínamo
Penso que jogámos muito bem durante os primeiros 60 ou 65 minutos, mas depois disso simplesmente perdemos o gás. Temos muitos jovens jogadores que ganharam uma enorme experiência nestes cinco jogos. Somos a única equipa que ainda não tem qualquer ponto ou marcou sequer um golo, pelo que esperamos mudar isso mesmo na última jornada. Tivemos duas ou três boas oportunidades para marcar esta noite, mas pelo menos estamos a conseguir criar essas oportunidades. Infelizmente, o 3-0 faz tudo parecer pior do que realmente foi.

Sammir, médio do Dínamo
Pensei que a bola ia entrar quando rematei, mas infelizmente acertou no poste. Jogámos muito bem durante uma hora, mais concretamente até o João Moutinho ter marcado o seu golo. Depois disso caímos um pouco fisicamente e não conseguimos manter o ritmo. É embaraçoso ainda não termos conseguido pontuar ou marcar um golo, mas temos de continuar a trabalhar arduamente e olhar em frente. Penso que se nota um pouco a nossa falta de experiência e o facto de o nosso campeonato nacional não ter a força de outros países.

O Arsenal FC garantiu a qualificação para os oitavos-de-final da UEFA Champions League, a um jogo do final da fase de grupos, após a vitória, por 2-0, sobre o Montpellier Hérault SC. Os franceses já não escapam ao último lugar do Grupo C.

A segunda parte da equipa de Arsène Wenger foi bem melhor do que a primeira e justificou os golos de Jack Wilshere e Lukas Podolski, ambos após assistências do avançado Olivier Giroud, antigo jogador do Montpellier. Depois de ter somado apenas um ponto nos dois jogos com o FC Schalke 04, o triunfo do Arsenal, aliado à vitória dos alemães sobre o Olympiacos FC, permitiu aos "gunners" atingirem os oitavos-de-final pela 13ª época consecutiva.  

O início de jogo ficou marcado por uma série de passes falhados, mas a equipa da casa esteve perto do golo aos 11 minutos, quando Laurent Koscielny, de cabeça, atirou à barra da baliza francesa. No entanto, o Montpellier, apoiado por muitos adeptos que viajaram até Londres, mostrou um enorme empenho e, esporadicamente, ameaçou em contra-ataque.

A equipa visitante fazia um trabalho admirável para cortar as linhas de passe para Giroud, melhor marcador dos campeões franceses na época passada. Podolski, por seu lado, parecia estar mais perto do golo, mas o avançado alemão, depois de roubar a bola a Mapou Yanga-Mbiwa, atirou ao lado. 

Depois de ter conseguido "amarrar" Giroud na primeira parte, o Montpellier acabaria por ser castigado na primeira vez que o avançado entrou verdadeiramente no jogo, ao quarto minuto da segunda parte. O internacional francês deu seguimento a um centro de Thomas Vermaelen e tocou para Wilshere, que marcou o seu primeiro golo em jogos oficiais desde Novembro de 2010. Um grande momento para um jogador que recentemente regressou à competição após 17 meses de ausência devido a uma lesão num tornozelo. 

Wojciech Szczęsny defendeu um remate de Rémy Cabella e impediu o Montpellier de chegar ao empate e, em cima da hora de jogo, o Arsenal chegou ao 2-0. Giroud esteve outra vez envolvido na jogada, levantando a bola para a área, onde surgiu Podolski a desferir um potente remate de pé esquerdo que só parou no fundo da baliza.

A equipa de Wenger animou-se e apenas grandes defesas de Geoffrey Jourdren impediram os golos de Santi Carzola e Giroud. O Montpellier, que ainda viu o suplente Emanuel Herrera desperdiçar uma boa oportunidade perto do fim, agora só tem uma oportunidade para conseguir a primeira vitória nesta estreia na UEFA Champions League, quando receber o Schalke. Já o Arsenal viaja até Atenas para defrontar o Olympiacos e pode conseguir o primeiro lugar do grupo se conseguir um resultado melhor do que o Schalke.

O Real Madrid CF garantiu, uma vez mais, o apuramento para os oitavos-de-final da UEFA Champions League, ao empatar 1-1 no terreno do Manchester City FC, resultado que dita em definitivo a eliminação dos actuais campeões ingleses

Um golo madrugador de Karim Benzema colocou o Real na frente desde cedo, mas o City reagiu bem e conseguiu chegar à igualdade a 15 minutos do apito final, por intermédio de Sergio Agüero, na transformação de uma grande penalidade que ditou ainda a expulsão de Álvaro Arbeloa. O City elevou, assim, para 20 a sua série de invencibilidade caseira nas provas europeias, consolação escassa, pois viu confirmado o seu destino na prova. Os pupilos de Roberto Mancini permanecem no último lugar do Grupo D, a um ponto do AFC Ajax, terceiro classificado, enquanto o Real, ao não conseguir vencer, fica irremediavelmente condenado ao segundo lugar do grupo, atrás do Borussia Dortmund.

Para o City, o golo do Real constitui uma amostra perfeita dos erros defensivos que tantos danos lhe causaram nesta campanha europeia. Mancini tinha lamentado as faltas de atenção da sua defesa nos jogos anteriores e essas desatenções voltaram a repetir-se, com Maicon a deixar que Benzema se antecipasse e, à boca da baliza, correspondesse da melhor forma a um cruzamento de Angel Di María. O City apresentou-se pela primeira vez neste Grupo D com uma linha de três defesas-centrais, composta por Pablo Zabaleta, Vincent Kompany e Matija Nastasić, apoiados por Maicon e Aleksandar Kolarov nas alas, mas o sector recuado dos campeões ingleses foi presa fácil para o adversário durante a primeira meia-hora de jogo.

A jogar pela primeira vez em Manchester desde a sua saída de Old Trafford, Cristiano Ronaldo mostrou o seu talento com dois excelentes cruzamentos que Sami Khedira, em ambas as ocasiões, não soube aproveitar. Depois foi o próprio Ronaldo a tentar a sua sorte, com um chapéu a Joe Hart que Nastasić acabou por cortar sobre a linha de golo, com o internacional português a não conseguir também facturar na recarga. Instantes mais tarde foi Khedira a desperdiçar nova oportunidade, desta feita por culpa de uma excelente intervenção de Hart.

"Vamos lutar até ao fim", cantavam os adeptos do City já com escassas esperanças, mas Agüero começou a reavivar o ânimo do público com um excelente remate que Iker Casillas defendeu com dificuldades, para cima da trave. Depois foi Maicon a combinar bem com Agüero, mas, já dentro da área madrilena, o argentino rematou ao lado. Ao intervalo. Mancini regressou aos quatro defesas, com Kolarov a dar lugar a Javi García, que desta forma reencontrou o clube onde jogou no passado. O encontro tornou-se mais equilibrado e Mancini decidiu lançar em campo Carlos Tévez.

Momentos depois, Agüero quase concretizou na sequência de um cruzamento de Maicon para o segundo poste, mas Casillas conseguiu colocar o seu corpo à frente do remate do avançado argentino. Agüero, porém, redimiu-se ao apontar o golo do empate, na conversão de um penalty depois de ele mesmo ter sido derrubado por Arbeloa dentro da área do Real. A turma de José Mourinho ficou sem o seu lateral, expulso na sequência do lance, mas acabou por segurar o empate e celebrar a consequente a passagem aos oitavos-de-final.

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Tiro de Fuchs mantém Schalke na frente

FC Schalke 04 1-0 Olympiacos FC

por Ian Holyman

de Stadion Gelsenkirchen

Publicado: Quarta-feira, 21 de Novembro de 2012,

Um remate de longe de Christian Fuchs manteve o avanço dos alemães na frente do Grupo B e mandou os gregos para a UEFA Europa League.

 

 

Christian Fuchs festeja o golo da vitória do Schalke ©AFP/Getty Images

Christian Fuchs colocou o FC Schalke 04 nos oitavos-de-final da UEFA Champions League graças a um remate de longe que deu ao emblema alemão a vitória por 1-0 sobre o Olympiacos FC.

Derrotado em Dortmund na época passada, o Olympiacos sabia que ao evitar um desfecho semelhante nesta partida, manteria acesa a chama do apuramento para a recepção ao Arsenal FC na última jornada. A sua resiliência estava a causar problemas ao Schalke, mas os alemães foram salvos por Fuchs, que fez o seu primeiro golo na UEFA Champions League com um remate de 30 metros, a 13 minutos do fim. Assim, resta ao Olympiacos a consolação de disputar os 16 avos-de-final da UEFA Europa League. 

Leonardo Jardim colocou em campo uma equipa virada para a defesa e uma mancha vermelha e branca causava problemas de penetração ao Schalke. Raras foram as situações em que os gregos foram apanhados em falso e, numa delas, Kostas Manolas não interceptou o centro de Fuchs, mas Klaas-Jan Huntelaar não contava com a oferta dos visitantes.

O pé esquerdo de Fuchs causava problemas e era uma fonte de preocupações para a equipa grega, sendo a partir de um livre do defesa-esquerdo austríaco que Roy Carroll se viu forçado a aplicar-se para impedir o golo. Minutos antes, o guardião da Irlanda do Norte fora batido, com um fantástico remate de Lewis Holtby, mas seria a barra a salvar o campeão da Grécia.

O Schalke desperdiçara várias oportunidades de golo nos jogos em casa contra o Montpellier Hérault SC e o Arsenal FC e estava de novo com problemas para marcar. Huntelaar fez um disparo cruzado para fora, com Julian Draxler, depois de grande lance na esquerda, a falhar o alvo.

Felizmente para os da casa, as ambições atacantes do Olympiacos eram muito poucas. Numa delas, uma escorregadela do antigo companheiro Kyriakos Papadopoulos deu espaço a Djamel Abdoun, mas o atacante falhou o cruzamento e o lance perdeu-se.

O intervalo nada mudou nas intenções do Schalke, tal como a pontaria. Depois de sair da sua área de acção para ter mais jogo, Huntelaar rematou por cima e, quando a capacidade de Draxler conseguiu espaço para colocar a bola no holandês, que tinha um golo por encontro antes do início, esta foi parar às mãos de Carroll.

Esta ineficácia quase custava caro, caso o desvio de Lars Unnerstall a remate de Paulo Machado tivesse ido para à baliza em vez da malha lateral. Mas seria o fabuloso tiro de Fuchs, a passe de Jermaine Jones, que fez com que os comandados de Huub Stevens viajem a Montpellier a 4 de Dezembro na luta pelo "sonho", como lhe chamou o médio Roman Neustädter.

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Vítor Pereira elogia jogadores do Porto

Porto 3-0 Dinamo Zagreb

Publicado: Quarta-feira, 21 de Novembro de 2012, 22.57CET

O treinador do FC Porto, Vítor Pereira, congratulou-se após mais uma vitória na UEFA Champions League, ante o Dínamo Zagreb, tendo elogiado a boa actuação dos seus jogadores.

 

 

Vítor Pereira gostou da actuação do Porto ante o Dínamo ©AFP/Getty Images

Vítor Pereira, treinador do FC Porto
A nossa equipa tem apresentado um comportamento sério, ambicioso e solidário. Podíamos ter feito mais um ou outro golo mas o Dínamo Zagreb também teve uma bola perigosa. Foi um resultado justo. Fizemos um jogo consistente, com mais dinâmica na segunda parte. Saio satisfeito porque temos 13 pontos, agora o objectivo é confirmar o primeiro lugar com qualidade. Estou muito satisfeito com os jogadores.

Varela, atacante do Porto

Fizemos um excelente jogo, não era fácil, como todos diziam. Fizemos o nosso jogo, demonstrámos que somos uma equipa unida e estamos solidários uns com os outros. As vitórias dão sempre moral e temos de continuar a trabalhar durante a semana, para ganhar.

O Borussia Dortmund conquistou o primeiro lugar do Grupo D da UEFA Champions League, ao golear por 4-1 no terreno do AFC Ajax.

Os campeões alemães foram magníficos na primeira parte, tendo marcado três golos sem resposta. Marco Reus calmamente colocou os forasteiros em vantagem com um remate já na área, quando estavam decorridos oito minutos. O Ajax passou a ter mais posse de bola, mas raramente ameaçou, tendo pago a sua falta de agressividade quando Mario Götze duplicou a vantagem com um remate rasteiro. Robert Lewandowski acrescentou o terceiro, após Kenneth Vermeer apenas ter conseguido sacudir um remate de Götze. Aos 67 minutos, o internacional polaco coroou a sua excelente exibição com a obtenção do seu segundo golo.

O tento de consolação do substituto Daniel Hoesen serviu de pouco à equipa anfitriã, uma vez que o Dortmund garantiu tanto o apuramento como o primeiro lugar do Grupo D quando falta apenas uma jornada para o final. Para o Ajax, o objectivo passou a ser, entretanto, o terceiro lugar – e uma passagem para a UEFA Europa League –, à frente do Manchester City FC.

Antes que os anfitriões pudessem estabeler qualquer ritmo, viram-se em desvantagem graças a um fantástico remate, na sequência de uma excelente movimentação. Irrompendo em velocidade pelo flanco direito, Reus trocou passes com Götze antes de rematar por entre as pernas de Vermeer. A equipa da Eredivisie demorou quase 15 minutos a responder, com Christian Eriksen a rematar, à entrada da área, em arco ligeiramente ao lado da baliza de Roman Weidenfeller.

Os homens de Jürgen Klopp sentiram-se à vontade ao conceder a iniciativa e a esperar por uma boa oportunidade para contra-atacar e a verdade é que essa estratégia rendeu os seus frutos à meia-hora. Mats Hummels cobrou rapidamente um livre na direcção de Götze, que estava bem solto no lado esquerdo. Daí, ultrapassou facilmente Ricardo van Rhijn antes rematar rasteiro, junto ao poste mais próximo da baliza de Vermeer para o seu primeiro golo de sempre na UEFA Champions League. Cinco minutos depois as coisas ficaram ainda mais complicadas para os comandados de Frank de Boer, quando o Dortmund voltou a marcar. Götze participou novamente no lance, rematando à meia-volta um disparo que Toby Alderweireld desviou. Vermeer apenas conseguiu sacudir a bola na direcção de Lewandowski, que finalizou sem problemas.

O Ajax reiniciou a partida com maior velocidade e Eriksen não demorou muito a obrigar Weidenfeller à sua primeira defesa digna desse nome em toda a partida, tendo o guarda-redes visitante mergulhado para deter o remate colocado do dinamarquês. O substituto Lasse Schøne substituiu Christian Poulsen e também dispôs de uma boa ocasião para marcar, mas, segundos depois, a sua equipa consentiria novo golo. Uma vez mais, Götze foi o autor da assistência, com o seu cruzamento a permitir a Lewandowski controlar bem a bola antes de rematar rasteiro, fora do alcance de Vermeer. O tento ao cair do pano de Hoesen, após um bom trabalho de Eriksen, não conseguiu acalmar os ânimos da ruidosa claque do Dortmund, orgulhosa e feliz por ter visto tamanha prestação da sua equipa.

O AC Milan tem finalmente motivos para sorrir esta época, após garantir o apuramento para a fase a eliminar da UEFA Champions League, graças a uma vitória por 3-1 em casa do RSC Anderlecht, rival no Grupo C.

O empate a dois golos entre Málaga CF e FC Zenit St Petersburg significava que a vitória apurava o Milan para os oitavos-de-final e, à semelhança do que tem acontecido várias vezes esta época, tem a agradecer o contributo de Stephan El Shaarawy. O jovem de 20 anos concluiu a primeira oportunidade dos visitantes, logo no recomeço da partida, e Philippe Mexès aumentou a diferença com um fantástico pontapé-de-bicicleta, após a expulsão de Bram Nuytinck nos visitantes. Tom De Sutter fez o 2-1, mas Pato respondeu com o terceiro para os "rossoneri", à beira do fim.

Uma arrancada madrugadora de Bojan Krkić sugeriu que o Milan estava desejoso de garantir o apuramento a uma jornada do fim, e ditou o ritmo do jogo até que a equipa da casa despertou, aos 13 minutos. Abrindo a defesa milanesa com um passe a rasgar, Dieudonné Mbokani solicitou Milan Jovanović, que teve tempo e espaço na esquerda, mas o número 11 rematou contra Christian Abbiati. Momentos depois, o jovem estratega Dennis Praet, de 18 anos, rematou ao lado.

Os anfitriões foram participantes activos numa luta que se intensificava, demonstrando mais calma e tendo mais posse de bola. Voltou a estar perto de marcar quando o livre de Lucas Biglia foi desviado na área. Junto ao poste mais distante, Mbokani esticou a perna para dar o toque final, mas a bola foi afastada pelo lateral-esquerdo Kévin Constant.

Em contraste, os "rossoneri" revelavam dificuldades em incomodar a retaguarda do Anderlecht, mas esta foi apanhada desprevenida logo aos dois minutos da segunda parte, quando El Shaarawy amorteceu o cruzamento de Mattia De Sciglio na direita, batendo Silvio Proto com um remate à meia altura.

A situação piorou para o conjunto belga quando Nuytinck foi expulso por falta sobre o suplente Pato, e, no subsequente livre de Riccardo Montolivo, Mexès marcou num dos momentos alto do jogo. Após dominar a bola com o peito, e de costas para a baliza, a 20 metros de distância, o internacional francês executou um magnífico pontapé-de-bicicleta que entrou junto ao ângulo.

Os pupilos de John van den Brom recuperaram com um remate à queima-roupa de De Sutter, mas as suas esperanças de se manterem na luta pelo apuramento desvaneceram quando Olivier Deschacht atirou por cima, depois de escapar pelo flanco esquerdo. Ficaram destroçados em definitivo com a finalização simples de Pato, já em tempo de compensação, mas se ganhar em Málaga, daqui a duas semanas, o Anderlecht tem pelo menos a consolação da passagem à UEFA Europa League.

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Arturo Vidal

Arturo Vidal, um dos autores dos golos da Juventus, explicou ao UEFA.com que o apoio dos adeptos de Turim foi fundamental para o triunfo por 3-0 sobre o Chelsea FC que deixou os italianos a precisarem de somar apenas um ponto no terreno do FC Shakhtar Donetsk, na sexta jornada, para passarem aos oitavos-de-final. O guarda-redes do Chelsea, Petr Čech, afirmou que esta derrota foi um "rude golpe" para os actuais campeões europeus, que caíram para o terceiro lugar do Grupo E, acrescentando: "Espero que o destino nos seja favorável".

Arturo Vidal, médio da Juventus
Foi uma noite perfeita, fizemos um jogo incrível frente a uma grande equipa como o Chelsea e estamos muito felizes. Só temos de continuar assim até o final. Quando os adeptos nos apoiam desta forma, o nosso coração fica maior dentro de campo. É muito importante contar com este tipo de apoio dos adeptos no estádio.

Estávamos ansiosos por ganhar este jogo. Era muito importante para que podermos continuar a crescer como equipa. Também marquei ao Chelsea em Londres, mas o mais importante é que desta vez ganhámos e fizemos uma grande exibição frente a uma equipa muito forte como o Chelsea. Nada está decidido, falta mais um jogo mas, se jogarmos tão bem como hoje, o encontro com o Shakthar promete ser muito interessante.

Petr Čech, guarda-redes do Chelsea

Espero queo destino nos seja favorável em relação ao resultado em Donetsk, mas este foi um rude golpe, porque dependíamos apenas de nós e perdemos essa vantagem. Numa competição deste nível, quando permitimos que o adversário faça 15 remates à baliza, é impossível não sofrer golos. Temos de controlar melhor a fase defensiva do jogo, porque estamos a consentir demasiado espaço aos adversários sempre que perdemos a bola.

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Triunfo sobre o United normal para Hamit

Galatasaray 1-0 Man.Unity

por Dirk Vermeiren

Publicado: Quarta-feira, 21 de Novembro de 2012, 

Hamit Altıntop já tem a cabeça no próximo compromisso europeu do Galatasaray após a vitória por 1-0 frente ao Manchester United: "O jogo em Braga é o que conta agora."

 

 

Hamit Altıntop ©uefa.com 1998-2012. All rights reserved.

O Melhor em Campo para o UEFA.com, Hamit Altıntop, já se focou no próximo compromisso na UEFA Champions League do Galatasaray AŞ, na visita ao já eliminado SC Braga, depois do triunfo por 1-0 sobre o Manchester United FC. Com o primeiro lugar no bolso no Grupo H, o United deu oportunidade a alguns jovens talentos em Istambul, com Michael Carrick a deixar claro que "não gostamos de perder".

Hamit Altıntop, médio do Galatasaray
Estou satisfeito pelo reconhecimento [por ter arrecadado o prémio Player Rater do UEFA.com], mas temos de pôr as coisas em perspectiva. Do que me vou lembrar deste jogo é que o Galatasaray somou os três pontos, mas isso não vale de muito pois ainda não temos o segundo lugar assegurado. A partida em Braga é o que conta agora. Sei que o Braga terá problemas de motivação para o encontro pois a nada podem aspirar, mas temos de nos concentrar e fazer o nosso jogo.

Michael Carrick, defesa do United 

Não gostamos de perder, pelo que o que se passou esta noite não foi bom. No entanto há aspectos positivos a tirar deste jogo. Em especial na primeira parte, onde jogámos bem nalguns períodos, mas falhámos no último passe. No cômputo, os jovens que hoje alinharam estiveram bem e provaram que são capazes de lidar com a pressão deste tipo de jogos. Pessoalmente, gosto de jogar em locais quentes como este. Grandes estádios com ambiente hóstil – penso que se trata de uma excelente experiência.

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Chelsea despede Di Matteo

Publicado: Quarta-feira, 21 de Novembro de 2012, 

O Chelsea despediu o treinador Roberto Di Matteo e explicou a decisão num comunicado: "As últimas exibições e resultados da equipa não têm sido suficientemente bons."

 

 

Roberto Di Matteo durante a derrota de 3-0 no terreno da Juventus ©AFP/Getty Images

O Chelsea FC anunciou o despedimento do treinador Roberto Di Matteo na sequência da derrota de quarta-feira com a Juventus, por 3-0, na UEFA Champions League.

O clube explicou num comunicado: "As últimas exibições e resultados da equipa não têm sido suficientemente bons e o proprietário do clube e a direcção consideram ser necessária uma mudança para manter a equipa no rumo certo numa fase decisiva da época. O clube está em dificuldades para garantir a qualificação para a fase a eliminar da UEFA Champions League, assim como na luta pelo título da Premier League, ao mesmo tempo que está a disputar outras três taças. O nosso objectivo é manter a máxima competitividade e continuar a lutar em todas as frentes."

Nascido na Suíça há 42 anos, Di Matteo representou o Chelsea e a selecção de Itália como médio, e regressou a Londres em Março de 2011 para a assumir o comando da equipa após a saída de André Villas-Boas. Começou no cargo de forma interina, mas conduziu o clube ao triunfo na UEFA Champions League de 2011/12. O comunicado do Chelsea acrescenta: "O proprietário do clube e a direcção gostariam de agradecer a Roberto por tudo o que fez desde que assumiu o cargo de treinador em Março. Roberto ajudou-nos a conseguir um triunfo histórico na UEFA Champions League e a vencer a sétima Taça de Inglaterra. Nunca iremos esquecer o enorme contributo que deu para a história deste clube e será sempre bem-vindo a Stamford Bridge."

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